quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Vem aí o Ano Jorge Amado



"Em 2012, comemora-se o centenário do nascimento de Jorge Amado e passam 110 anos do nascimento de Drummond de Andrade. No Brasil, prepara-se um filme, exposições e novas edições". Ler na Ípsilon - Público

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Segredo de Frida Kahlo - Francisco Haghenbeck


"O Segredo de Frida Kahlo" é um romance sobre a vida da artista, que em torno e a propósito de um conjunto de episódios fantásticos, faz surgir um suposto caderno de receitas de Frida, que encerraria as suas receitas favoritas.

"Depois de sofrer um terrível acidente de bonde e morrer pela primeira vez, Frida encontra sua Madrinha, a Morte, com quem faz um acordo para voltar a viver, e deverá preparar todos os anos uma oferenda para lembrar seu pacto. A partir de então, Frida anota cada banquete de Dia dos Mortos num caderno de capa preta que guarda com todo zelo e que chama de 'Livro da erva santa'.

Enquanto o ritual se cumpre pontualmente, sua existência se desenvolve de modo impetuoso, cheia de arrebatamento e dor. Conhece o homem com quem compartilhará a vida - Diego Rivera - e que marcará o começo de sua segunda morte. Juntos irão saborear a traição e também a paixão pela arte.

Frida ama e deseja com loucura, mas vive dias emprestados; seu corpo dolorido e destroçado jamais lhe permitiu esquecer que sua Madrinha arrancava-lhe a alma, pedaço por pedaço, e que o encontro final entre elas estava cada vez mais próximo."



O livro apresenta cerca de quarenta receitas, maioritariamente da cozinha mexicana! Se é verosímil que que Frida tenha sido uma excelente cozinheira e tenha possuído um caderno de receitas, não sei dizer, embora não me pareça impossível, dado o seu apreço pela cultura do seu país!

Convém, todavia, nunca esquecer que este é um exercício de ficção que até tem um pé no campo do fantástico. Por isso, os admiradores de Frida Kahlo não devem esperar aqui, necessariamente, um absoluto rigor dos factos, mas sim uma perspectiva diversa e, eventualmente, completamente romanceada de uma outra característica desta mulher tão marcante!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Jane Austen terá morrido envenenada com arsénico - Cultura - PUBLICO.PT



Pormenor de aquarela feita pela irmã de Jane Austen, Cassandra, o único retrato original da escritora

A romancista inglesa Jane Austen (1775-1817), autora de livros como “Sensibilidade e Bom Senso” ou “Orgulho e Preconceito”, dos quais não será excessivo afirmar que inventaram o romance moderno, pode ter sido envenenada com arsénico. in  PUBLICO.PT

domingo, 13 de novembro de 2011

De que são feitos os sonhos - Melissa Senate

Quando estive de férias em Portugal comprei alguns livros. Muitos, diriam alguns. Nunca são demais, digo eu! Entre eles, alguns de culinária e dois ou três romances em que a comida, as receitas e o acto de cozinhar fazem parte importante da trama.



Foi o caso do livro "De que são feitos os sonhos" (The Love Goddess Cooking School, no original). De uma autora que nunca tinha ouvido falar - Melissa Senate - surge esta breve novela, leve como um soufflé, mas ainda assim que se come com agrado. Não que seja um livro para deixar memória... com a culinária como elemento central, temos para isso os livros de Joane Harris!

Este "De que são feitos os sonhos" permite-nos passar uns momentos agradáveis, traz-nos umas quantas receitas e um pouco de romance, e ainda nos permite tirar uma ou outra ideia. No meu caso, destaco a descrição da forma como o personagem (Holly) prepara uns raviollis, uma vez que, para além dos gelados, faz parte dos meus objectivos para este ano, começar a trabalhar as massas recheadas.

Fica esta sugestão para os que gostam de livros e de tachos!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O brasileiro Rubens Figueiredo é o vencedor do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2011 - Cultura - PUBLICO.PT

 "Passageiro do fim do dia", do brasileiro Rubens Figueiredo, que já tinha sido considerado o melhor livro do ano pelo Prémio São Paulo de Literatura, é o Prémio Portugal Telecom de Literatura 2011. O português Gonçalo M. Tavares também subiu ao pódio, é o segundo classificado da edição deste ano com "Uma viagem à Índia". in Público

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Wish List - O Guardião de Livros - Cristina Norton

Lançado recentemente na Livraria Cultura, um livro despertou a minha atenção: O Guardião de Livros de Cristina Norton. Nunca li nada desta autora , mas o tema deste romance deixou-me interessada: relata a história do bibliotecário D. Jão VI, Luís Joaquim dos Santos Marrocos,  que atravessou o oceano com todo o conteúdo da Biblioteca Real que ficaram esquecido em Lisboa aquando da partida da Corte para o Brasil.

A história deste personagem portugês já captara a minha atenção quando li os livros  de Laurentino Gomes sobre a permanência da corte portuguesa da D. João VI no Brasil (1808 e 1822). A possibilidade de a ler romanceada, colocou este livro na minha wish list.

Cristina Norton nasceu a 28 de Fevereiro de 1948, em Buenos Aires, Argentina. Reside há mais de 30 anos em Portugal e optou pela nacionalidade portuguesa. Estudou História da Civilização Francesa na Sorbonne, Belas-Artes na ESBAL e História da Arte na ESARES, estudos que deixou incompletos.Fez vários cursos de línguas e literatura.Está publicada no Brasil e no Chile. Da sua obra, que inclui a poesia, o romance e o conto, destaca-se O Afinador de Pianos (romance, 1997), O Lázaro do Porto (romance histórico, 2000), Os Mecanismos da Escrita Criativa (manual, 2001), O Segredo da Bastarda (romance histórico, 2002), O Barco de Chocolate (contos infantis, Prémio Adolfo Simões Müller, 2002) e A Casa do Sal (romance, 2006).

O resumo apresentado pelos editores para O Guardião de Livros, pelos editores (Livros d'hoje):

Uma escrava muda conta um segredo guardado durante 200 anos; um escravo apaixona-se por quem não deve; uma carioca leva um português a descobrir as delícias do sexo; um cientista judeu a quem são confiados dois livros raros naufraga nas ilhas Malvinas. Estas são algumas das personagens deste romance, que nos narra a vida de Luís Joaquim dos Santos Marrocos, um bibliotecário hipocondríaco que, em 1811, atravessa o Atlântico rumo ao Brasil acompanhado por 76 caixotes cujo conteúdo era verdadeiramente precioso: no seu interior seguia a Real Biblioteca do Palácio de Ajuda, inicialmente esquecida no cais de Belém aquando da saída apressada da Corte portuguesa para o Brasil em 1808. A chegada ao Rio de Janeiro não foi fácil para Marrocos ao deparar-se com uma cidade onde nada o seduzia, – nem a comida, nem os cheiros, nem o calor – e com uma corte endividada, amante de cerimónias grandiosas e grosseira nos seus costumes diários. Mas tudo mudou quando conheceu Ana de Souza Murça.
A autora descreve-nos uma vida rica em acontecimentos inesperados, onde a ironia se mistura com momentos comoventes.

Ficam as imagens das capas das edições brasileira e portuguesa, e as respectivas editoras.
Casa da Palavra
Livros d'Hoje


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Danças na Floresta - Juliet Marillier

Apesar do romance fantástico não ser o meu território favorito, a Julliet Marillier, pela forma como constrói as suas histórias, pela densidade dos seus personagens e pelas relações entre estes,  tem sempre a capacidade de me fazer reviver a magia e o encantamento que encontrava, na minha infância, nos contos de fadas.

Foi justamente por essa relação que a descobri, já faz alguns anos, quando surgiu no mercado a Filha da Floresta (primeiro volume da Trilogia Sevenwaters). Ao ler a contracapa, o breve resumo trouxe-me à memória um conto que tanto me tinha tocado, no qual uma jovem princesa se esforça e sofre em silêncio, para salvar os seus irmão do encantamento de uma feiticeira.

Os seus romances  apreendem a intemporalidade dos contos de fadas tradicionais e apresentam-nos personagens que se debatem com os desafios do crescimento, da entrada na idade adulta, e do amor, agradando tanto a homens como mulheres, mais e menos jovens.

Editora Bertrand

Neste Danças na Floresta, que surge no âmbito dos seus livros destinados a um público mais juvenil, e do qual ainda vou no início, a acção que habitualmente tem lugar nas ilhas britânicas e e Irlanda, num tempo remoto, desloca-se para uma Transilvânia sob o domínio turco. Tendo já surgido menção a um povo da noite, a autora parece revelar neste livro de 2007, inspirado no conto de fadas As Doze Princesas Bailarinas, a actual tendência dos romances de vampiros. Espero que não seja uma cedência a modas e que este enquadramento se venha a mostrar relevante ao longo da trama, capturando um tipo de personagem do folclore europeu para dar riqueza  à diversidade de personagens que costuma utilizar nos  seus romances. Confesso que até agora Marillier nunca me desiludiu!

A autora estará em Portugal de  3 a 7 de Julho, estando previstas algumas iniciativas de contacto com os admiradores dos seus livros e um evento de lançamento do novo livro - A Vidente de Sevenwaters, publicado pela Planeta Editora  - que terá lugar  na FNAC Colombo, dia 6 de Julho às 18:30. Mais informação sobre a vida e obra desta escritora neozelandeza pode ser encontrada no seu site oficial.